O governo do Estado, por meio do Instituto Dom Moacyr (IDM), realizou na última sexta-feira, 4, no Centro Cultural de Brasileia Sebastião Dantas, a formatura do Curso de Agentes em Desenvolvimento Comunitário (ADC) com habilitação em Agroecologia. O curso foi desenvolvido pela Escola da Floresta Roberval Cardoso, do Instituto Dom Moacyr (IDM), com recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (Proacre).
Os técnicos são oriundos de comunidades rurais. Esses profissionais foram formados com o objetivo de responder às necessidades apresentadas no meio rural e urbano, no contexto amazônico, dentro de uma perspectiva de sustentabilidade, aliando qualidade de vida, conservação dos recursos naturais e produção de alimentos e matérias-primas de origem vegetal e animal e terá competências para atuar na realidade produtiva rural e urbana, junto à agricultura familiar, entendendo a agroecologia não apenas como base técnica para produção, mas como fundamentação para a manutenção e promoção da vida e da justiça social.
Aqui cabe a pergunta: E no Estado do Ceará, o que tem sido feito para a realização do projeto agroecológico? Há algum tempo, os discursos oficiais vêm se apropriando do termo agroecologia, misturando-o com outros termos, promovendo muitas vezes a deturpação do sentido original com o intuíto de fazer ver à população que há uma intenção de promover a agroecologia em nosso Estado, mas na realizadade muito pouco ou nada tem sido feito de efetivo. Perguntemos, por exemplo, quantas escolas estaduais ou federais voltadas para o ensino agrícola têm cursos de agrocologia a exemplo do que vem sendo feito no Acre?
Fica no ar esta indagação a espera de respostas verdadeiras de quem de direito.
Paulo Maciel - paulomaciel69@hotmail.com - (55)8599327015