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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O DESPERTAR DA MENTALIDADE ECOLÓGICA

Frank Wagner me enviou o artigo a seguir e eu tomo a liberdade de oferecer sua leitura aos meus leitores.
Paulo Maciel

Queridos(as) Leitores(as), a coluna de hoje não é de minha autoria; mas de J. B. Libâneo com adaptações do Professor Francisco Nílson de Araújo*. Nílson, foi um dos fundadores do Curso Técnico em Agropecuária do IFCE – Campus Iguatu juntamente com seu irmão  José Paulino Neto.
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Frank Wagner

O artigo:
Há décadas a humanidade já vem dando um lancinante grito ecológico de basta ao desenfreado desenvolvimento destruidor. O Clube de Roma, em 1972, publicou o relatório “Os limites do crescimento”. Elaborado por especialistas de alta credibilidade preocupados com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável, alertou o mundo para os gravíssimos problemas da industrialização acelerada, de rápido crescimento demográfico, da crise de alimentos, de esgotamento de recursos não renováveis, da deterioração do meio ambiente, da futura crise de energia, da tecnologia devastadora.
Naqueles idos, o Clube de Roma defendia o crescimento zero para os países ricos a fim de evitar o colapso da vida humana. Mesmo que tenha sido alarmista e não tendo considerado variantes no processo de desenvolvimento, o alerta conserva ainda validade.
Se assim estávamos na década de 70, imaginemos hoje, no ano de 2012, o agravamento da situação. O crescimento continua acelerado e sem piedade da natureza. Diante de uma destruição globalizada, só uma reação também global resolve. E esta nasce do despertar da consciência que ouve o grito da Terra contra as forças que matam os ecossistemas e conseqüentemente toda a vida do planeta. Pode-se citar um trecho da música ‘Animais Irracionais’ dos cearenses Dom e Ravel. Em um dos trechos eles dizem: ”O grande açoitando o pequeno, terceiros mandando apartar, mas na maioria das vezes o grande não quer parar...”. Isto é real ainda hoje no nosso planeta.
A terra sangra de dor e por isso grita. Até agora fizemos ouvidos moucos. Esquecemos que ela nos antecede em bilhões de anos. Além disso, atende a um mínimo de bom senso conhecer as regras associadas a um dado local quando nele chegamos. Ocupamos este mundo como se o tivéssemos criado, desrespeitando os princípios básicos da vida: água, oxigênio, fauna e flora constituem sua substância primeira e fundamental. Por toda agressão contra a Terra paga-se enorme preço presente e futuro. E por sua vez, cuidar dela garante-nos a todos a vida.
Em síntese: a única saída para minimizar os problemas será a sensibilidade dos governantes para o “despertar ecológico”, a partir da base, os jovens, e inserir, “tendo ontem como referência”, a educação ambiental nas instituições de ensino em todos os níveis: fundamental, médio e superior.