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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EXISTIU UMA CIVILIZAÇÃO DO AUTOMÓVEL?

No ano 1.800 d.g.c.p (depois do grande cataclisma provocado), arquelógos vinculados à Universidade dos Povos Sobreviventes, estão fazendo incursões sobre lugares distantes, submersos por águas salobras e ainda muito contaminadas por diversos resíduos, dentre eles várias metais pesados, plásticos e óleos residuais de origem petrolífera.
O bjetivo de tais pesquisas é a prospecção destes materiais e sua eliminação para descontaminar a terra recoberta por águas contaminadas. Segundo os pesquisadores, em alguns lugares estas águas são tão densas que se assemelham a um caldo grosso e mal cheiroso.
Quando as incursões ocorriam em locais onde antes eram ocupados por seres da população primitiva de antes do grande cataclisma, foram descobertos estranhos caminhos entremeando contruções que provavelmente deviam ser habitações dos nossos antepassados. Estranhamente as evidências encontradas mostram que os pavimentos destes caminhos eram melhor cuidados e mais amplos que as próprias residências que os ladeavam.
Supõe-se que os habitantes daqueles numerosos cubículos ao lado das ruas, que recebiam nomes de apartamentos ou casas eram seres de castas inferiores tal a situação em que viviam amontoados.
Os caminhos, feitos de um material originado no petróleo (asfalto) conduziam a vários outros aglomerados igualmente de difícil habitação e, algumas vezes, a prédios luxuosos onde provavelmente viviam as castas superiores daquela época. Pela comparação dos prédios, supõe-se ainda que as castas superiores compunham uma população infinitamente menor, dada a pouca quantidade destes prédios.
Das recentes descobertas, pode-se deduzir que os automóveis ocupavam um lugar de grande destaque no imaginário coletivo, dada a maneira como eram tratados e o simbolismo retratados pelas ruas bem como em arquivos midiáticos da época os quais já foram abundantemente decifrados. Também imagina-se que possuí-los era uma forma de ostentar poder entre os despossuídos pois alguns registros e as próprias vias de circulação dos veiculos indicam como eram tais veículos priorizados frente às políticas dos governantes. Pessoas eram atropeladas frenquentemente por condutores que se sentiam empoderados ao dirigir um automóvel. Em alguns pontos haviam umas faixas brancas (faixas de pedestres?) sobre as vias automotivas que eram destinadas aos que andavam a pé, mas estas faixas não eram muito respeitadas. Igualmente pessoas que usavam como transporte veículos de duas rodas movidos a energia corpórea (chamavam-nos bicicletas e provavelmente estas são as precursoras dos atuais veículos movidos a energia limpa) eram massacrados e não tinham direito nem mesmo a vias de circulação. Os bicicleteiros circulavam espremidos entre automóveis e morriam aos montes. Sugere-se que um estudo interessante para a Universidade dos Povos Sobreviventes seria estudar o papel daquelas pessoas como verdadeiros revolucionários de sua época.
Que nossos dedicados pesquisadores continuem suas buscas e nos tragam bons resultados!
Paulo Maciel