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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TAPA BURACOS, OU LÓGICA DO DESPERDÍCIO?

Recebi a seguinte matéria da [redeglobaldasociedadecivil]: "Vida curta para muito dinheiro| Recuperação de estradas dura menos do que manda a lei, e verbas vão para o ralo, publicada pelo O GLOBO 30-1-01-2012‏. Peço a atenção dos meus leitores para a mesma, visto que vem bem a calhar sobre a realidade que presenciamos em nosso estado.


Vida curta para muito dinheiro
Recuperação de estradas dura menos do que manda a lei, e verbas vão para o ralo

É um caminho perigoso, acidentado. As estradas brasileiras são ruins não só porque não têm conservação, mas também pela baixa qualidade do material usado nas obras milionárias de recuperação. Apesar de a Lei de Licitações determinar tempo médio de vida útil de dez anos pós-reforma,grande parte das rodovias federais e estaduais volta a estares buracadaea oferecer perigo muito antes disso. Desgaste prematuro do asfalto, buracos que se transformam em crateras, erosão no leito das pistas e quedas de barreira são percalços comuns nas vias de todo o país e demonstram a baixa qualidade das obras e do material utilizado. Há casos de estradas com trechos comprometidos antes mesmo de a pavimentação completar dois anos. A BR-474, em Minas Gerais, por exemplo ,foi contemplada com obras de pavimentação há três anos,mas já precisa de recuperação. Ao longo dos 160 quilômetros da BR-474, há buracos e risco permanente de quedas de barreiras. Em 2009, a estrada foi dividida em três trechos, sendo dois pavimentados. Interrompidas, as obras do terceiro deverão ser retomadas este ano. No entanto, além de concluir o projeto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terá de desembolsar recursos para a recuperação da extensão asfaltada. A obra total foi orçada em R$ 53 milhões, sendo R$ 42 milhões em verbas federais e o restante,estadual. Na avaliação feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada no fim do ano passado, é uma estrada ruim.
Problemas estruturais não comprometem apenas a malha viária federal. No Rio, a rodovia RJ-117, que liga Paty do Alferes a Petrópolis, na Região Serrana, não durou nem dois anos. Inaugurada em junho de 2010, a estrada tem rachaduras no asfalto e, na localidade de Vale das Videiras, o piso cedeu e a rodovia está em meia pista. As chuvas do início deste mês ainda provocaram quedas de barreira em prati-camente toda a extensão da via.Os deslizamentos cobriram de barro o asfalto,e acada chuva forte a terra vira um atoleiro. As obras custaram R$ 31 milhões. O Departamento de Estradas de Rodagem(DER-RJ)informou que vai recuperar a estrada após o período de chuvas. Em Roraima, a BR-174 é dor de cabeça para os motoristas. Recuperada em 2010, apresenta centenas de buracos que dificultam a passagem até de caminhões e ônibus. Já no Rio Grande do Norte, foram empregados R$ 167 milhões em obras em estradas federais em 2009 e 2010. Mas rodovias como a BR-405, no estado, foram consideradas ruins pela avaliação da CNT.
Obs.: Alguma semelhança com a realidade mais próxima de você, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA. Estamos no Brasil e a lógica do tapa buracos é a mesma de norte a sul e de leste a oeste. O trecho da Rodovia Iguatu-Icó que foi recentemente recuperado pois há poucos dias estavam colocando a sinalização horizontal da pista, já encontra-se em avançada deterioração. Veja só, a suposta recuperação iniciou-se há cerca de sis meses e mal as chuvas chegaram, os buracos já avançam por vários trechos desta rodovia. Aqui cabe algumas perguntas:
1) Há prazo de validade para rodovia recuperada? 
2) Há garantia? Se há, qual o prazo da garantia?
3) Já que pagamos a conta, quais os termos contratados para o serviço?
4)Como o contribuinte é quem paga a conta, que órgão procuramos para ressarcir os prejuízos por um serviço que julguemos não atender as especificações contratadas?
Paulo Maciel

domingo, 22 de janeiro de 2012

CARTA DO LEITOR

Recebi de um leitor de São Paulo a seguinte correspondência a qual reproduzo aqui como forma de estimular a participação cidadã no acompanhamento e denúncia dos problemas ambientais da cidade/região em que vivemos. Embora a realidade diferencie de lugar para lugar, o que é comum são as atitudes, seja de conivência, imobilismo e predação ou seja de inquietação, denúncia e pro-atividade em favor de um mundo melhor pra se viver. Leiam a correspondência e se posicionem.
Grato,
Paulo Maciel.
Obs. Se no nosso município ou Estado não existe um serviço de denúncia, vamos cobrar isso dos órgãos públicos. Lembrando que, dependendo de cada realidade, existem outras fontes de emissão de poluentes atmosféricos tais como lixões e fábricas que lançam diariamente em nosso município toneladas de fumaça poluente.

“Amigos

Talvez não seja do conhecimento de todos, mas existe uma forma de contribuir  para que nossa cidade tenha um ar mais respirável.
A proposta é a seguinte:
Ande sempre com caneta e papel. Assim que vc vir algum veículo emitindo excesso de fumaça, anote a placa, o local e o horário em que foi visto. Depois, de posse destes dados, entre na internet e DENUNCIE!! Sim, nós podemos participar!
Eu já tenho este hábito há algum tempo e sempre que faço uma denuncia, acabo recebendo uma resposta positiva da CETESB por e-mail. O proprietário do veículo é notificado e também orientado sobre as medidas que contribuem para a diminuição dos níveis de emissões de poluentes, como a substituição do filtro de ar e regulagem do motor.
Vamos juntos tentar mudar esta situação. Não é possível que tenhamos que respirar o ar mais poluído do Brasil. Legislação existe, porém a fiscalização ainda é insuficiente. Por isso convido a todos para que sejamos agentes fiscalizadores. Participem! Sejamos cidadãos conscientes! Está nas nossas mãos!


POR FAVOR, ENCAMINHE PARA TODOS OS SEUS AMIGOS,  VAMOS FAZER UMA CAMPANHA PELA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS!”

Pablo Campregher - campregher.pablo@gmail.com

sábado, 21 de janeiro de 2012

A resposta veio no boleto da COELCE

Em uma nota anterior, eu perguntava quem iria pagar a conta da luz esbanjada durante cerca de um mês por ocasião de um certo "natal de luz" promovido em Iguatu pela prefeitura municipal. Sem falarmos nos gastos com todas as bugingangas e aparatos de pisca-piscas, o que é um gasto considerável custeado sem consulta prévia a comunidade que paga a conta, agora chegou a "conta de luz" da COELCE. Cada residência, domicílio ou ponto de entrega da COELCE em todas as ruas da cidade teve que amargar, também sem consulta prévia, um gasto extra rubricado no boleto como "iluminação pública". Estaria aí embutido o excedente de consumo energético por conta do "natal de luz" de Iguatu.
Solicitamos aos responsáveis pela gastança de energia que da próxima vez seja feita uma consulta pública aos consumidores que ao final pagam a conta.
Por outro lado, seria correto informar à população quantos kilojoules foram excedidos ao consumo normal por conta deste evento por dois motivos: 1) assim, podemos pagar uma conta sabendo quanto gastamos e quanto custa o gasto; 2) ajuda a nos conscientizar sobre a contribuição ao aquecimento global que a festança de luz contribui, o que é uma medida muito educativa ambientalmente.
Paulo Maciel

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quem paga a conta?

Tá na hora de apagar as luzes "de natal" de ruas e praças de Iguatu, afinal, cada centavo sai do nosso pobre bolso. Só lembrando... apagar luzes pode diminuir alguns kilojoules da temperatura que aumenta o aquecimento global, aí sim, estaremos dando passos pra o município de Iguatu ser "Selo verde".

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MAIS PERGUNTAS

1. Esta vai para os certificadores do Selo Município Verde: O Selo Verde combina com coleta de lixo sem o mínimo cuidado com a higiene dos garis? Qualquer observador vê diariamente no município de Iguatu CE, a coleta sendo feita em caminhões, uns abertos  outros fechados, por grupos de garis vestindo shorts e batas somente, sem máscara, sem luvas, calçando chinelos...

2. Onde está a saúde pública que não fiscaliza a atividade de coleta de lixo em Iguatu obrigando aos gestores que sejam tomados os cuidados necessários para diminuir a exposiçao dos garis às doenças causadas pela falta de higiene visível durante a coleta?

3. Uma outra pergunta ao ministério do trabalho: A empresa responsável pela coleta cumpre a legislação específica no tocante à insegurança e insalubridade no ambiente do trabalho a que estão submetidos os garis?

4. De sobra, esta vai para empresa contratada para recolhimento do lixo em Iguatu: existe uma CIPA - Comissao Interna de Prevenção de Acidentes, junto aos garis em Iguatu?

Se alguém quiser me ajudar nesta tarefa de encontrar as respostas às perguntas acima, por favor, não hesitem em me enviar email para: paulomaciel69@hotmail.com.
Grato, Paulo Maciel

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ALGUMA PERGUNTAS

1. Como anda a saúde do povo brasileiro? Já que somos a sexta economia do planeta poderíamos pelo menos ocupar um lugar mais digno nas filas do SUS? 
2. Falar nisso como está o monitoramento dos envenenamentos por agrotóxicos?
3. Onde está a fiscalização ambiental? As derrubadas da caatinga e as queimadas continuam sendo o método para implantação de pastagens.
4. Onde está a fiscalização sobre o uso de herbicidas? A coisa está chegando ao absurdo: lojas em Iguatu fazendo promoção de Paraquat, Tordon, Round up e outros desfolhantes químicos.
Quem arriscar alguma resposta, favor enviar por email para mim:
paulomaciel69@hotmail.com
Paulo Maciel